terça-feira, 9 de novembro de 2010

Contato e Sexualidade

 
Diogo de Oliveira Boccardi
Artur Martinhago Aguiar

Como a sexualidade aparece na clínica? A partir de quais fundamentos o clínico orienta sua intervenção terapêutica relacionada a essas questões? 
 
Fritz Perls e Wilhelm Reich têm muito em comum. Ambos tiveram sua formação como analistas freudianos, e ambos puderam criar a partir disso. Reich, inclusive, foi analista de Perls, que se interessou muito pelo trabalho sobre a couraça muscular. A partir daí, cada um seguiu seu caminho afastando-se da psicanálise clássica, e em direção a outras matrizes de pensamento. Mas em que medida Perls e Reich têm pretensões e métodos clínicos semelhantes? No que se distanciam? Que críticas os autores fazem ao elaborarem os conceitos de Contato e Sexualidade?

Com suas produções popularizadas, a Gestalt-Terapia, de Perls, e a Análise do Caráter, de Reich, foram também lidas de formas equivocadas, acarretando uma banalização e a estereotipia de certos conceitos. Queremos, nesta edição do Gestalt em Ato, discutir os conceitos de Contato e de Sexualidade – centrais para estes dois autores –, e o modo como aparecem na clínica. Compreendê-los adequadamente é vital para a uma intervenção qualificada. Afinal suas contribuições podem ampliar o olhar para as questões que surgem no processo terapêutico e ser uma poderosa ferramenta de intervenção clínica.

Acompanhe e participe dessa discussão na última edição do Gestalt em Ato de 2010, quarta, dia 1º de dezembro, às 19hs! 
 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novembro: Onde está a criança no atendimento?

Em 3 de novembro de 2010 aconteceu mais uma edição do Gestalt em Ato com o trabalho Onde está a criança no atendimento infantil?, apresentado pela Psicóloga Carolina Prado Koneski. O encontro reuniu estudantes e profissionais interessados em conhecer a clínica infantil na Gestalt-terapia.

O trabalho iniciou com uma apresentação dos participantes seguida de um experimento clínico para que cada participante pudesse acessar “sua criança” e assim adentrar no universo infantil. Esse regaste possibilitou introduzir a forma a partir da qual o clínico na abordagem gestáltica trabalha, a partir de suas vivências. Em seguida houve uma apresentação das bases teóricas e a metodologia que fundamentam o trabalho nesse campo e uma discussão sobre a forma de trabalho do Gestalt-terapeuta na clínica infantil: e a partir de que olhar ele percebe a criança dentro do atendimento e de que forma a família está implicada nesse processo.

Agradecemos a presença de todos os envolvidos no sucesso desse trabalho! Dando seqüência ao projeto em dezembro teremos um olhar gestáltico sobre Contato e Sexualidade.