domingo, 17 de junho de 2012

Dependência Química e a Intervenção em Gestalt-terapia



Dra. Célia Mendes 
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
 Cazuza 

A demanda crescente pelo consumo desenfreado e a exigência de uma posição social de destaque levam o jovem, muitas vezes, a uma postura contrária e até marginal. Ele se utiliza das drogas como uma forma silenciosa de agredir a sociedade. Com o tempo e de acordo com o tipo da droga e a frequência do uso, instala-se a dependência física. A frustração por não conseguir consumir e por não viver a satisfação de ter um lugar social o leva a se alienar na droga e ele se torna o próprio consumo. É consumido pela droga e se acomoda a uma forma de fugir do próprio desejo e também do prazer. O terapeuta sente-se decepcionado, assim como a família e a sociedade. A intervenção em Gestalt-terapia consiste em olhar para o sujeito em sua totalidade e intervir nos três níveis de cuidado: ético, político e antropológico.  
Participe conosco dessa discussão sobre dependência química e a intervenção em Gestalt-terapia no próximo Gestalt em Ato, dia 03 de julho, às 19h!

sábado, 16 de junho de 2012

Edição Especial: Amores e desamores



Em 15 de junho, as psicólogas Cristiane Peixoto e Maria Teresa Mandelli, coordenaram a edição Especial do Gestalt em Ato - Dia dos Namorados, com o trabalho: Amores e desamores: a clínica dos casais. Participaram desse evento profissionais, estudantes e pessoas interessadas no tema em questão.

A partir da exibição de um vídeo, as terapeutas convidaram os participantes a pensar naquilo que os mobiliza ao ver uma história de amor e desamor. A atividade foi conduzida de forma que todos os participantes pudessem falar  a respeito de suas vivências com o tema e a pensar sobre o que é o amor e em como ele aparece nas relações.

Agradecemos à presença de todos que participaram do encontro e aos que contribuíram para a construção de um  espaço tão cheio de afeto e deixamos um convite para a próxima edição do Gestalt em Ato, Dependência  química e a intervenção em Gestalt-terapia, no dia 03 de julho, terça-feira, às 19h.

*Cartaz produzido pelo grupo


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amores e desamores: a clínica dos casais


 Maria Teresa Mandelli
Cristiane Peixoto
 
“Amor meu grande amor,
Me chegue assim
Bem de repente,
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir
O que não sente”...

É desta forma que muitos de nós encontramos um grande amor ou muitos grandes amores. Somos capturados por um outro que não sabemos muito bem quem é, mas que nos envolve e nos orienta;  e juntos - o tempo que durar - iniciamos uma constante construção que envolve sensações, escolhas, desejos e lugar social, seja de amante, esposa, “ficante”, namorada ou tantas outras modalidades quanto a criação e autorização  dos enamorados permitir.
 
Alguns acreditam ser trabalho do cúpido que, com sua flecha, acerta o coração de suas vítimas que ficam “possuídas” de paixão e amor por aquela pessoa especial... tudo de bom, aquelaaaa!  Podemos também acreditar que seja benção de Santo Antônio ou de São Valentim, o amor é algo tão estranho que só pode mesmo ser benção ou encanto.
 
 Amor meu grande amor... eis a questão... como pode, em alguns momentos, estarmos completos e, em outros, tão vazios, com tanta angústia e dor? Falar de amor e vivenciá-lo sempre pareceu algo profundo e intangível, mas sabemos o quanto somos desafiados por ele, a constante ambivalência- o amor e o desamor, nos pega de vez ou muitas vezes...
 
Nesta semana dos namorados, convidamos  você, seja qual for sua Identidade amorosa, para mais um Gestat em Ato (dia 15 de junho, sexta, às 19hs) que abordará o tema das relações amorosas. Teremos a possibilidade de conversar e trocar experiências sobre o amor e o desamor.


sábado, 9 de junho de 2012

Junho: Sofrimento ético, político e antropológico nas populações LGBT



Em 05 de junho, as psicólogas Josiane Giese, Marcele de Freitas Emerim e Mariana Vidal coordenaram mais uma edição do Gestalt em Ato. O convite dessas profissionais para discussão e problematizações sobre o sofrimento ético político e antropológico em situações que envolvem questões de gênero, homoafetividades, identidades trans contou com a presença da ADEH (Associação das Travestis e Transexuais da Grande Florianópolis), de profissionais da área da psicologia, da psiquiatria e estudantes. 

Com a exibição de trechos de entrevistas e documentários, Josiane, Marcele e Mariana introduziram a temática do sofrimento e apresentaram conceitualmente o posicionamento clínico e ético da abordagem gestáltica, adotados diante do sofrimento ético,político e antropológico. A discussão sobre intervenções em diferentes âmbitos de atuação das profissionais, nos consultórios, instituições, nas políticas de saúde e assistência social trouxe especial riqueza, despertando em todos os presentes o desejo de ampliação e criação de parcerias para amparo e acolhimento dessas pessoas que sofrem diante da normatização e da dominação de um pensamento de gênero binário. 

Agradecemos à presença de todos que participaram do encontro e aos que contribuíram para sua construção e deixamos um convite para edição especial do Gestalt em Ato, dia 15 de junho, às 19hs: Amores e desamores: a clínica dos casais.