sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dor e saudade: conversando sobre morte e outras perdas

Greice das Neves Pasqualotto
Lydiane Soares

Em algum momento da vida, todos nós já ficamos enlutados. Quando nos damos conta de que aquele ou aquilo que amamos se foi, o processo de luto se inicia.

Este processo envolve um desprendimento daquilo que foi perdido. É natural que fiquemos tristes, que a perda pareça irreal ou que, num primeiro momento, não nos conformemos com ela. Até acontecer esse desligamento, nossos assuntos em geral giram em torno do que foi perdido e isso também faz parte da elaboração do luto.

Por outro lado, às vezes, é difícil acostumar-se com a falta. É como se não nos permitíssemos viver a dor e perceber que algo ou alguém já não existe mais. O luto pode complicar-se quando não há uma assimilação gradativa da perda. Aquele que perdeu não olha mais para si, é como se o amor se cristalizasse no que foi perdido. Parece que não é mais possível voltar às atividades que se tinha anteriormente e seguir a vida depois da perda. A tristeza e o desânimo se prolongam demasiadamente.

Nossa proposta neste trabalho é discutir e pensar sobre o lugar do clínico no processo de elaboração e vivência do luto e como intervir em situações de perdas.

Esperamos por você!

Programação: Novembro