domingo, 17 de junho de 2012

Dependência Química e a Intervenção em Gestalt-terapia



Dra. Célia Mendes 
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
 Cazuza 

A demanda crescente pelo consumo desenfreado e a exigência de uma posição social de destaque levam o jovem, muitas vezes, a uma postura contrária e até marginal. Ele se utiliza das drogas como uma forma silenciosa de agredir a sociedade. Com o tempo e de acordo com o tipo da droga e a frequência do uso, instala-se a dependência física. A frustração por não conseguir consumir e por não viver a satisfação de ter um lugar social o leva a se alienar na droga e ele se torna o próprio consumo. É consumido pela droga e se acomoda a uma forma de fugir do próprio desejo e também do prazer. O terapeuta sente-se decepcionado, assim como a família e a sociedade. A intervenção em Gestalt-terapia consiste em olhar para o sujeito em sua totalidade e intervir nos três níveis de cuidado: ético, político e antropológico.  
Participe conosco dessa discussão sobre dependência química e a intervenção em Gestalt-terapia no próximo Gestalt em Ato, dia 03 de julho, às 19h!

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